“Driver” foi um dos primeiros títulos, já no distante ano de 1999, a estrear uma fórmula de jogo com mapas enormes e missões com carros. Depois, “Grand Theft Auto” adotou, ampliou e aprimorou o estilo com um nível de excelência tamanha que acabou virando o sucesso comercial de hoje e referência do estilo.
Talvez devido a esse fato, a produtora Reflection, que fez o competente “Destruction Derby”, tentou dar o troco, avançando no terreno da trilogia clássica da Rockstar, mas os resultados não poderiam ter sido piores com o desastroso “DRIV3R”, que veio cheio de erros e parecendo não estar ajustado o suficiente, dando a impressão de ter sido um lançamento prematuro.
A mais nova edição de “Driver”, no entanto, voltou aos trilhos novamente, valorizando a mecânica fundamental da série, que é a direção de veículos. A reprodução das cidades, da qual a franquia é uma das pioneiras, se mostra bastante fiel, como outros jogos se propuseram a fazer, como é o caso de “True Crimes: Streets of New York”.
“Driver: Parallel Lines” traz novamente a mecânica clássica de cumprir missões a bordo de veículos, numa cidade enorme, no caso, Nova York. A progressão do jogo se dá com as missões primordiais, iniciadas quando o jogador segue para um determinado ponto do mapa. Mas também há uma série de objetivos alternativos, não-obrigatórios, que dão diversas recompensas, como dinheiro.
O protagonista mudou: sai o policial Tanner, que foi o personagem principal das três edições anteriores, e entra TK, um jovem talentoso ao volante que vive de transportar todo tipo de criminoso pelas ruas da “Big Apple”. Não por acaso, o game começa numa frenética perseguição. Ao mesmo tempo em que tenta escapar da lei, algumas instruções básicas aparecem na tela de tempos em tempos.
Esse início resume bem o funcionamento de “Parallel Lines”. Ou seja, em boa parte do jogo você é obrigado a correr rápido e “costurar” pelo trânsito caótico da cidade, muitas vezes perseguido por policiais. Além das ruas principais, os becos também podem ser usados para cortar caminho ou despistar as forças da lei.
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